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domingo, 26 de abril de 2009

A VISITA DOMICILIÁRIA NO CONTEXTO DA SAÚDE DA FAMÍLIA*

Autores: Renata Ferreira Takahashi1 Maria Amélia de Campos Oliveira1 1 Professor Doutor, Escola de Enfermagem da USP * Disponível em http://ids-saude.uol.com.br/psf/enfermagem/tema1/texto8_1.asp Introdução A visita domiciliária (VD) é um instrumento de intervenção fundamental da estratégia de Saúde da Família, utilizado pelos integrantes das equipes de saúde para conhecer as condições de vida e saúde das famílias sob sua responsabilidade. Para isso, devem utilizar suas habilidades e competências não apenas para o cadastramento dessas famílias, mas, também, e principalmente, para a identificação de suas características sociais (condições de vida e trabalho) e epidemiológicas, seus problemas de saúde e vulnerabilidade aos agravos de saúde. A caracterização das condições de vida e trabalho dessas famílias permite compor os perfis de reprodução e produção, respectivamente, os quais, por sua vez, permitirão conhecer grupos distintos no território, homogêneos em função dessas características identificadas. As condições de saúde, a vulnerabilidade aos agravos e as condições protetoras comporão perfis epidemiológicos desses mesmos grupos sociais. Certamente, tal caracterização não se esgota na visita domiciliária, pois todos os momentos de intervenção junto a essas famílias permitem aprimorar a captação desses dados. Entretanto, por se dar no domicílio, a visitação possibilita compreender parte da dinâmica das relações familiares. A visita domiciliária só se configura como parte do arsenal de intervenções de que dispõem as equipes de saúde da família, quando planejada e sistematizada. De outra forma, configura uma mera atividade social. A territorialidade proposta na estratégia de Saúde da Família deverá eliminar um dos principais impedimentos para a implantação de Programas de Visita Domiciliária em serviços de saúde, que é a disponibilidade de um meio de transporte para o profissional realizar essa atividade. Conceito e finalidade A VD constitui uma atividade utilizada com o intuito de subsidiar a intervenção no processo saúde-doença de indivíduos ou o planejamento de ações visando a promoção de saúde da coletividade. A sua execução ocorre no local de moradia dos usuários dos Serviços de Saúde e obedece uma sistematização prévia. Ela possibilita ao profissional conhecer o contexto de vida do usuário do serviço de saúde e a constatação "in loco" das reais condições de habitação, bem como a identificação das relações familiares. Além disso, facilita o planejamento da assistência por permitir o reconhecimento dos recursos que a família dispõe. Pode ainda contribuir para a melhoria do vínculo entre o profissional e o usuário, pois a VD é interpretada, freqüentemente, como uma atenção diferenciada advinda do Serviço de Saúde. Objetivos Eles devem ser estabelecidos considerando o(s) motivo(s) da sua solicitação e estar em consonância com a finalidade para a qual a atividade foi proposta. Pressupostos Os pressupostos que orientam a VD são: Nem toda ida ao domicílio do usuário pode ser considerada uma VD; para ser considerada uma VD, tal atividade deve compreender um conjunto de ações sistematizadas, que se iniciam antes e continuam após o ato de visitar o usuário no domicílio; a sua execução pressupõe o uso das técnicas de entrevista e de observação sistematizada; a realização da VD requer um profissional habilitado e com capacitação específica; na elaboração dos objetivos da VD, é necessário considerar os limites e as possibilidades do saber específico do profissional/técnico que a executará. A relação entre o profissional e o usuário deve estar pautada nos princípios da participação, da responsabilidade compartilhada, do respeito mútuo (crenças e valores relacionados ao processo saúde-doença) e da construção conjunta da intervenção no processo saúde-doença. Podem existir diferenças sócio-culturais e educacionais entre os profissionais e os usuários dos Serviços de Saúde, que devem ser consideradas no planejamento e na execução da VD; a intervenção no processo saúde-doença pode ou não ser uma ação integrante da VD. Descrição da técnica de VD A VD compreende as seguintes etapas: planejamento, execução, registro de dados e avaliação do processo. O planejamento da VD É recomendado para que sua finalidade seja alcançada, o profissional atinja o rendimento previsto para a realização dessa atividade e, ainda, para que tenha clareza e segurança no que irá fazer durante a visita. O planejamento inicia-se com a seleção das visitas, segundo os critérios estabelecidos pela equipe de saúde. É importante considerar o itinerário, o tempo a ser gasto em cada casa e o horário disponível do profissional e do usuário. Colocar em primeiro lugar as VDs em que se gastará menos tempo e deixar por último aquelas que demandam um contato mais prolongado, como é o caso das doenças transmissíveis. Em seguida, deve-se estabelecer os objetivos da VD, que irão orientar a revisão de conhecimentos necessária para embasar a entrevista com o usuário e a observação no domicílio. Tal processo pode ser realizado através de leitura bibliográfica ou de outras fontes de informação. Posteriormente, inicia-se a captação da realidade de vida e saúde do usuário e dos seus familiares através da leitura do prontuário e da troca de informações com os profissionais que já tiveram contato com algum membro da família, a fim de selecionar os dados essenciais e pertinentes aos objetivos da visita. A cada etapa realizada, preencher o impresso utilizado na realização da VD, que deve conter: número de cadastro da família, quem realizou a VD, nome do(s) usuário(s), endereço, objetivos e dados coletados previamente. Se possível, entrar em contato com o usuário antes da realização da VD para agendar a data e o horário. A execução da VD Durante a visita, alguns cuidados devem ser observados para evitar que a finalidade da atividade não seja alcançada: Adaptar o plano da VD, no caso de ocorrerem interferências durante sua realização e que podem impedir o alcance dos objetivos, para que na medida do possível as necessidades da família ali explicitadas possam ser atendidas; na chegada ao domicílio o profissional deve identificar-se (nome e função) e expressar de maneira informal mas com clareza os objetivos da visita e ser cordial no relacionamento, evitando os extremos da formalidade e da intimidade no contato com os usuários. Após esse contato preliminar, iniciar a entrevista ou executar os procedimentos previstos, segundo os objetivos propostos para a VD. Se a VD tiver como objetivo a coleta de dados, deve-se explicar o motivo da anotação das informações e destacar o caráter sigiloso do registro. Durante a VD, realizar a observação sistematizada da dinâmica da família e ao término, o profissional deve resgatar os seus objetivos e fazer uma síntese do que foi realizado (se houve algum tipo de intervenção: procedimento, orientação, encaminhamento, etc) para a família. Relatório da VD Ao retornar à Unidade, o profissional deverá elaborar um relatório escrito sobre a VD e anexá-lo ao prontuário do usuário ou utilizar o verso do próprio impresso usado para a realização da VD. O relatório é essencial para que as informações coletadas através da entrevista ou da observação sejam compartilhadas com os membros da equipe e para que não se percam ao longo do tempo, subsidiando a continuidade da assistência à família. O relatório deve ser claro, objetivo, sintético, ter uma seqüência lógica, ser iniciado com as informações colhidas, seguido das observações feitas e, por fim, as intervenções realizadas. Ainda no relatório, deve-se informar as necessidades da família, que ela própria expressa ou que foram detectadas pelo profissional, e registrar, se houver, aspectos que precisam ser explorados no próximo contato com a família. O relatório deve ser apresentado à equipe, que tomará as providências necessárias para dar continuidade à assistência à família. Avaliação do processo da VD A avaliação é necessária para que a equipe estabeleça o "passo seguinte" na assistência à família visitada e também, para que o profissional possa fazer a auto-avaliação na realização da VD (os objetivos propostos foram atingidos ? o preparo para a realização da atividade foi adequado ? o tempo estimado foi cumprido ? os pressupostos da VD foram contemplados ?). Modelo genérico para a realização da VD Dados a serem coletados antes da VD: 1. Unidade de Saúde: 2. Data: 3. Equipe: 4. Nome do Profissional: 5. Nome do usuário: 6. Registro: 7. Endereço: 8. Motivo da VD: 9. Objetivos da VD: 10. Dados sobre a família: 11. Atividades a serem desenvolvidas: 12. Registro de dados: 13. Relatório da VD: Guia para preenchimento dos campos: 1. nome da Unidade de Saúde. 2. data de realização da VD. 3. número da equipe e da micro-área. 4. nome e profissão do técnico que realizará a visita. 5. registrar o nome do usuário que é o alvo principal da VD ou do chefe da família quando se tratar do cadastramento familiar. 6. anotar o número de matrícula do usuário na Unidade. 7. anotar o endereço completo e pontos de referência (estabelecimentos comerciais) que facilitem sua localização. 8. registrar com objetividade o(s) motivo(s) do pedido da visita, o que auxiliará no esclarecimento do usuário sobre a sua nalidade. 9. devem ser estabelecidos tendo como base o(s) motivo(s) da solicitação da VD e devem ser passíveis de serem alcançados. 10. registrar somente os dados pertinentes aos objetivos definidos para a visita. 11. definir o tipo de atividade que será desenvolvida durante a visita, como: coletar dados sobre as condições de vida e trabalho da família (segundo roteiro preestabelecido), demonstrar aplicação de medicamentos ou execução de técnicas, avaliar condições para dar continuidade à assistência. 12. registrar as observações feitas no domicílio e os dados coletados por informações verbais. Podem ser utilizados diferentes impressos, específicos para a finalidade a que se propõe a VD. Para as demais situações, pode-se elaborar outros impressos ou utilizar um modelo genérico que se preste a qualquer situação, como é o caso do modelo aqui apresentado. 13. deve conter uma síntese das informações coletadas, das observações e das intervenções realizadas. O relatório deve contemplar a avaliação da VD, que deve ser feita tendo como referência os objetivos propostos inicialmente. Anotar ainda as impressões sobre o relacionamento estabelecido com a família e as necessidades identificadas ou relatadas pelo usuário ou por seus familiares. Bibliografia NOGUEIRA, M.J.C. & FONSECA, R.M.G.S. da A visita domiciliária como método de assistência de enfermagem à família. Rev.Esc.Enf.USP, São Paulo, v.11, n.1, pp. 28-50, 1977. EGRY, E.Y. & FONSECA, R.M.G.S. A visita domiciliária enquanto modalidade assistencial da enfermagem em saúde coletiva. Rev. Esc.Enf.USP (no prelo) EGRY, E.Y.; QUEIROZ, V.M. Modelo de plano de visita domiciliária. Rev. Esc.Enf.USP, São Paulo, v.17, n.3, pp.205-211, 1983. MISOCZKY, M.C. A medicina de família: os ouvidos do príncipe e os compromissos com o SUS. Saúde Deb., n.42, pp.40-4, 1994. CORDEIRO, H. Os desafios do ensino das profissões da saúde diante das mudanças do modelo assistencial": contribuição para além dos pólos de capacitação em Saúde da Família. Div.Saúde Deb., n.210, pp.36-43, 2000. ARAÚJO, M.R.N. de et al. Saúde da Família: cuidado no domicílio. Rev.Bras.Enf., v.53, n.especial, pp.117-122, 2000.

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Enfermeiros lotam Câmara dos Deputados


Enfermeiros lotam Câmara dos Deputados

Brasília - A pedido do deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), a Câmara realizou audiência pública para discutir a redução da jornada de trabalho para a profissão de enfermagem. O debate teve como base os Projetos de Lei 1891/07, de autoria do socialista, o 2392/07, e o 2295/00, do Senado, apensados, que estipulam em 30 horas semanais a jornada de trabalho desses profissionais.


Durante a primeira parte do encontro, diversos deputados e senadores se revezaram na composição da Mesa para manifestar o apoio ao movimento que reuniu, por toda a Casa, cerca de 2 mil pessoas, entre profissionais e representantes de entidades públicas e sindicais.

O presidente da Câmara, Michel Temer, abriu a audiência dizendo do seu apoio à luta dessa classe “que lida, diariamente, com as mazelas da população”. Ao falar do livre acesso que os manifestantes tiveram no Parlamento, Temer pediu para que todos “trabalhem no sentido de informar a opinião pública de que este Poder é fundamental para a democracia”.

O deputado Mauro Nazif ressaltou a necessidade de se valorizar o profissional de enfermagem que, segundo ele [médico conhecedor do trabalho desenvolvido pelo enfermeiro], exerce um papel muito importante no trabalho dos hospitais e centros de saúde de todo o país. “É preciso melhorar as condições desse trabalhador que sofre pressões físicas e psíquicas no exercício de sua profissão”.

Nazif também destacou que os benefícios da jornada de trabalho de 30 horas não ficarão restritos aos profissionais. “Melhorando as condições de trabalho, iremos beneficiar também o paciente, que terá ao seu dispor um profissional com plena capacidade física e mental para melhor atendê-lo”.

O presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Neri, explicou que a profissão é muito estressante e há jornadas de trabalho noturnas. Neri ainda lembrou que a jornada de médicos é menor do que a de enfermeiros - atualmente de 40 horas no serviço público e de 44 horas na iniciativa privada.

Manifestação - Completamente lotado, o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, foi palco de uma manifestação popular que, segundo os deputados, há muito tempo não acontecia. Munidos de faixas, apitos, bandeiras, balões e camisetas, os participantes se exaltavam a cada apoio declarado pelos deputados. Para a representante do Conselho de Enfermagem de Santa Catarina, Renata dos Santos, o encontro vai ficar marcado por reunir profissionais e parlamentares em torno de um debate tão importante e necessário para os profissionais de enfermagem. Ela afirmou, ainda, que a sobrecarga de trabalho pode acarretar problemas no atendimento. “A redução da jornada é fundamental para que nós tenhamos condições de realizar um trabalho bem feito e, também, para que nós possamos cuidar da nossa própria saúde, já que sofremos, diariamente, pressões físicas e psicológicas”.

Autor: Carlos Terceiro
Fonte: NA HORA OnLINE
Um sujeito estava no bar e quando olhou para o
relógio começou a ficar desesperado ...

*Meu Deus já deu meia noite e eu tô aqui ainda
!!! Minha mulher vai me
matar por chegar bêbado em casa à uma hora dessas.

Então o amigo já experiente no assunto de chegar
tarde , deu o seguinte
conselho:
Faz como eu faço com minha patroa; chega de
mansinho, tira os sapatos e
entra no quarto sem fazer barulho.
Aí vai para debaixo do cobertor e, tirando a
parte de baixo do pijama dela, cai
de boca, faz um oral pra ela delicioso.
Quando você terminar ela vai estar feliz e
cansada, então vai virar pro lado e
não vai nem notar o horário e nem falar que você
chegou tarde, além de ficar
super contente no dia seguinte.
Então o cara foi pra casa... Entrou
devagarzinho... Abriu a porta do quarto sem
fazer barulho... Se dirigiu à cama e se meteu
debaixo do lençol.
Subiu o vestido do pijama e caiu de boca... Se
atracou com a mulher e deixou ela
louca.
Ela gemeu baixinho, e de repente adormeceu.
Crente do bom trabalho que tinha
feito e feliz sabendo que não ia apanhar, foi ao
banheiro tomar um banho...

Quando chegou lá, viu um bilhete pendurado no
espelho...

'QUERIDO, NÃO FAÇA BARULHO, POIS A MAMÃE VEIO NOS
VISITAR E ESTÁ DORMINDO
EM NOSSA CAMA !! QUANDO CHEGAR VÁ DORMIR COMIGO
NO QUARTO DAS CRIANÇAS '


Fisiologia do Sistema Límbico

SISTEMA LÍMBICO Conceito: É um sistema em forma de anel cortical, contínuo, que contorna as formações inter hemisféricas. Está relacionado fundamentalmente com a regulação dos processos Emocionais e do Sistema Nervoso Autônomo. Foi considerado por Broca (1878) como lobo independente. Localização: Face medial do hemisfério cerebral, margeando o corpo caloso. Componentes do Sistema Límbico: Componentes Corticais Formado por: Giro do Cíngulo: Contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro para-hipocampal pelo ístimo do giro do cíngulo. Giro Para-hipocampal: Situa-se na face inferior do lobo temporal. Hipocampo: Eminência alongada e curva que no homem situa-se no assoalho do corno inferior dos ventrículos laterais, acima do giro para-hipocampal. Componentes Subcorticais Formado por: Corpo Amigdalóide: Também chamado núcleo amigdalóide. É um dos núcleos da base. Situa-se no lobo temporal, próximo ao úncus. Área Septal: Situada abaixo do rosto do corpo caloso, anteriormente à lâmina terminal e à comissura anterior. A área septal tem conexões extremamente amplas e complexas, destacando-se suas projeções para o hipotálamo e para a formação reticular. Núcleos Mamilares: Pertencem ao hipotálamo e situam-se nos corpos mamilares. Núcleos Anteriores do Tálamo: situam-se no tubérculo anterior do tálamo Núcleos Habenulares: Situam-se nos trígonos habenulares. Recebem fibras do mesencáfalo. Conexões do Sistema Límbico: Apesar das modernas técnicas de pesquisa neuroanatômica, não se conhece ainda o significado funcional de grande parte dessas conexões que são: conexões extrínsecas e intrínsecas. Conexões Intrínsecas Os diversos componentes do Sistema límbico mantêm entre si numerosas e complexas intercomunicações, sendo a mais conhecida o circuito de Papez. Este é um circuito fechado que representa a direção predominante dos impulsos nervosos: hipocampo→ fórnix → corpo mamilar→ fascículo mamilo-talâmico→ núcleos anteriores do tálamo→ cápsula interna→ giro do cíngulo→ giro para-hipocampal→ hipocampo, fechando o circuito. Este circuito é importante no mecanismo das emoções e memória. Conexões Extrínsecas As estruturas do Sistema límbico têm amplas conexões com diversos setores do SNC e podem ser: Conexões Aferentes As informações sensoriais (visuais, auditivas, olfatórias ou somestésicas) penetram no SL por vias que chegam ao giro para-hipocampal passando ao hipocampo e assim ao circuito de Papez. Conexões Eferentes Desencadeia o componente periférico e expressivo dos processos emocionais e controlam ao mesmo tempo a atividade do SNA. O hipotálamo é o principal braço executivo do SL. As conexões com a formação reticular do mesencéfalo se fazem através de três sistemas de fibras: feixe prosencefálico medial, fascículo mamilo-tegumentar e estria medular. Funções do SL Função principal: regular os processos emocionais. Intimamente relacionado com estas funções temos: Regular o SNA Regular processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo (fome, sede, sexo) Função secundária: alguns componentes do SL se relacionam ao mecanismo da memória e aprendizagem e participam da regulação do sistema endócrino. Manifestações Clínicas Síndrome de Klüver e Bucy: Foi feita uma ablação bilateral da parte anterior dos lobos temporais em macacos Rhesus, lesando estruturas do SL como hipocampo, giro para-hipocampal e corpo amigdalóide resultando: Domesticação completa dos animais que usualmente eram selvagens e agressivos; Perversão do apetite (comem coisas que nunca comiam); Agnosia visual – incapacidade de reconhecer objetos ou mesmo animais que antes causavam medo; Tendência oral manifestada Tendência hipersexual Estes sintomas já foram diagnosticados em homens que realizaram a ablação do lobo temporal para tratamento de formas agressivas de epilepsia. A docilidade, as tendências orais e a hipersexualidade resultam da destruição bilateral do corpo amigdalóide. Estudos em humanos sugerem que as conexões do TE com a região septal podem ser modificadas por medicamentos antipsicóticos e que a área septal e as áreas a que está conectada, podem estar envolvidas na euforia associada ao uso de narcóticos. Além disso, foi relatada evidência clínica recente de atividade sexual acentuadamente aumentada em pacientes masculinos idosos após lesão septal. Estimulação na Área Septal causam alterações na pressão arterial e no ritmo respiratório, mostrando seu papel na regulação das atividades viscerais. A área septal é um dos centros do prazer no cérebro. Lesões ou Estimulação no Corpo Amigdalóide em animais resultaram em alterações do comportamento alimentar (afagias e hiperfagias) ou das atividades das vísceras – semelhante quando feitos no hipotálamo. Também no homem lesões bilaterais do corpo amigdalóide resultam em considerável diminuição da excitabilidade emocional de indivíduos portadores de distúrbios de comportamento – agressividade. Ablação do Giro do Cíngulo (cingulectomia) em carnívoros selvagens domestica completamente o animal. Este procedimento já foi realizado no homem no tratamento de psicóticos agressivos. A cingulectomia interrompe o circuito de Papez podendo melhorar graves problemas de depressão e ansiedade. O hipocampo é importante na regulação do comportamento emocional e no fenômeno da memória. Lesões no corpo amigdalóide associado com a remoção do hipocampo causa síndrome amnésica. Síndrome de Korsakoff: amnésia decorrente da degeneração dos corpos mamilares em conseqüência do alcoolismo crônico e da deficiência nutricional. É caracterizada por perda da memória recente e por tendência a fabricar relatos falsos de eventos recentes. Mal de Alzheimer: perda gradual da memória recente, chegando a amnésia total. Ocorre em pacientes com idade inferior a 65 anos. A causa principal é a degeneração seletiva de dois grupos de neurônios do SL (um grupo localizado no hipocampo e outro no giro para-hipocampal).

A ilha dos sentimentos

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."

Reinilson Câmara

Movimento 30 horas já

Movimento 30 horas já

Amizade verdadeira


Qualquer um pode ficar ao teu lado quando tu estás certo,
mas um amigo verdadeiro permanece ao teu lado mesmo quando tu estás errado...

Um simples amigo se identifica quando ele te liga.
Um amigo verdadeiro não precisa, pois vocês conhecem suas vozes.

Um simples amigo inicia uma conversa com um boletim de novidades sobre a própria vida.
Um verdadeiro amigo diz: "O que há de novo sobre ti ?"

Um simples amigo acha que os problemas pelos quais tu estás te queixando são recentes.
Um amigo verdadeiro diz: " Tu tens te queixado sobre a mesma coisa pelos últimos quatorze anos! Sai do marasmo e faça algo sobre isto."

Um simples amigo nunca o viu chorar.
Um verdadeiro amigo tem seus ombros encharcados por tuas lágrimas.

Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para a sua festa.
Um amigo verdadeiro chega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fica até mais tarde para auxiliá-lo na limpeza.

Um simples amigo odeia quando tu ligas após ele já ter ido para a cama.
Um verdadeiro amigo te pergunta porque demorou tanto para ligar.

Um simples amigo procura conversar contigo.
Um verdadeiro amigo ajuda-te a resolver teus problemas.

Um simples amigo, quando o visita, age como um convidado.
Um verdadeiro amigo abre tua geladeira e se serve.

Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão.
Um verdadeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês não tiverem uma divergência.

Um simples amigo espera que tu sempre estejas por perto quando ele precisar.
Um verdadeiro amigo espera estar sempre por perto quando tu precisares dele.

Quem dá sentido as palavras é quem as ouve e não quem as diz.

Enfermagem 30 horas já

Enfermagem 30 horas já

Espírito Santo na luta pelas 30 horas já

Espírito Santo na luta pelas 30 horas já

IMAGENS DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM REALIZADAS PELOS ACADÊMICOS DA UNILINHARES

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